Alma Fugidia
Às vezes para fugir de um desvario
Me abraço ao violão, vou lá pra rua
Começo um dedilhar olhando a lua,
Sentado na extensão do meio-fio.
E sinto então, que aos poucos meu vazio
Se evola, diminui ou se acentua.
E creio que por sobre mim flutua
Um anjo que me guarda, em quem confio.
Dai, pouco demora vir alguém
Cantarolamos mal, mas o que que tem,
Se mesclamos sustenidos e bemois?
Cantando, disfarçamos amarguras
E a lua a rir de nós, pelas alturas...
Nos cobre com um brilho de mil sóis!
desc autoria
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