domingo, 16 de março de 2008


Alma Fugidia

Às vezes para fugir de um desvario

Me abraço ao violão, vou lá pra rua

Começo um dedilhar olhando a lua,

Sentado na extensão do meio-fio.

E sinto então, que aos poucos meu vazio

Se evola, diminui ou se acentua.

E creio que por sobre mim flutua

Um anjo que me guarda, em quem confio.

Dai, pouco demora vir alguém

Cantarolamos mal, mas o que que tem,

Se mesclamos sustenidos e bemois?

Cantando, disfarçamos amarguras

E a lua a rir de nós, pelas alturas...

Nos cobre com um brilho de mil sóis!

desc autoria

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