sábado, 23 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

Perdição...
Embebe teus lábios para embriagar minha boca na tua
Deixa teus dedos brincar de desarrumar meus cabelos
Traz tua língua para passear em minha pele nua
Deita teus olhos na cama de meus desejos
Instiga tua fera contra minha carne em pelo
Arranca com teus dentes todos os meus segredos
Rasga as vestes de minha lucidez decadente
Expõe toda a nudez de minha louca emoção
Nos espelhos de teu sorriso saliente
Exorciza minha paixão nos ritos de teus pecados
Afoga minha volúpia em teus beijos indecentes
Serve-me teu prazer no cálice de teu gozo molhado
Condena-me a eterna tentação de querer-te
Para que eu viva no paraíso desta perdição
Bebendo do teu cheiro no vento de cada manhã
... Em prelúdios eternos...

(AtsocErdnaxela)
Quero...
Quero sentir a suavidade de sua pele
A delicadeza de seus toques
O frescor e o sabor de seus beijos
No impulso de seus desejos.
Quero ouvir ressoar de seus gemidos
Ver o contorno de seu corpo
Teu contorcer na hora do prazer
A sua entrega no instante em ter-me
Quero deleitar no seu suspirar ofegante
Perder-me em seus lábios sedentos
Libertar-te de teus medos
E descobrir seus segredos.
Quero desarrumar a cama
Jogar ao lado os lençóis
Queimar em tuas chamas
De um corpo que me chama.
Quero suspirar em teu corpo
Após o ápice do amor
Envolver-me em teus braços
E repousa-me do cansaço.
Ataíde Lemos
Sina...

Não retarde meu sonhar pelo esplendor das eras
Não deixe que me perca nesse deserto de emoções
Onde os abutres da solidão rapinam minha vontade
Vivi a vida andando sobre movediças dunas de ilusões
Muitos Oasis vislumbrei, vagos adejos de quimeras...

Precito em tenebrosa sina, a das madrugadas vazias
Noites sem lua, dias de eternos eclipses, vazio de sonhos
Nada é maior que essa grande noite que me abraça
Acompanhada pelos latidos boêmicos dos cães vadios
No ritmo inefável de uma poesia desprovida de graça

Trago em minha boca o travo amargo do verbo vazio
Mas minha teimosia não permite que eu deixe de tentar
Minha incansável busca pelo Amor nortea-se na esperança
Niveal flor alabastrina, capaz de sustenta a vida em um fio
Gravitam em seu orbe, toda fé, toda virtude, todo sonhar

Ei de encontrar um sol para escaldar meu peito
Uma fonte de água cristalina que reflita o céu
E o céu nela se reflita, acolhendo meus desejos
Então caminharei pelas areias dessa nova verdade
Deliciando-me no Oasis de teu coração

Minha real sina é ver teu sorriso espargir-se em minha alma
Teus olhos plenos de Amor, brilhantes como perolas ao sol
Entontecer-me nos passos de tua dança, leve como flores tenras
Amar-te além dos versos de Saramago, ou ate mesmo de Caio
Um Amor Sacro e lúbrico nimbado de uma paixão definitiva

(AlexSimas)