Amando a cigana
A cigana nua deitou-se
e sem beijar o sono chamou-me
e eu a vi.A tenda estava bela
e mais belos ainda o seu sol
e o seu deserto,e tão oásico o
meu amor por ela que em
aquarela a pintei dentro dos
meus desejos.Ouvi-a cantar
alegremente como um grande
amor se sente e se quer dar.
A cigana deitou-se e eu também
e como se nada nos impedisse,
ela olhou-me e disse:quero-te
amar como a ninguém...!
Paulino Vergetti Neto
Publicado no Recanto das Letras
em 18/03/2008
Código do texto: T905904
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