terça-feira, 18 de março de 2008


Amando a cigana

A cigana nua deitou-se

e sem beijar o sono chamou-me

e eu a vi.A tenda estava bela

e mais belos ainda o seu sol

e o seu deserto,e tão oásico o

meu amor por ela que em

aquarela a pintei dentro dos

meus desejos.Ouvi-a cantar

alegremente como um grande

amor se sente e se quer dar.

A cigana deitou-se e eu também

e como se nada nos impedisse,

ela olhou-me e disse:quero-te

amar como a ninguém...!

Paulino Vergetti Neto

Publicado no Recanto das Letras

em 18/03/2008

Código do texto: T905904

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