quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Olho teus passos Olho teus passos, paro de andar. Quando bocejas, cinjo a testa pensativo: é hora de ninar... Andas sem a expressão da estrada, porque apenas andas, e nada mais. Olho teus passos verdes caminhando longe de minha estrada. Estás calada, sem saber sequer silenciar. Amo teus passos como meus. Dou-te a sombra da estrada, a minha estrada pela sombra do teu caminhar. Olho teus passos... e sou de ti a outra estrada e nada mais. Paulino Vergetti Neto

Um comentário:

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Há quanto tempo não vinha aqui. Imperdoável!
Linda poesia, cheio de sonoridade e impregnados de amor. Uma boa semana para você