Que fazer do sol da tarde Se não posso me aquecer Se os raios da tempestade São destinos de você Em torno de mim recuam Em todas as direções E eu me sinto prisioneira De eternos alçapões. Meu silêncio então penetra Na figura da ilusão Lavro as terras deste céu E ofereço meu quinhão Num sustento de esperança Uso a alma sem pudor Se meu sonho não te alcança Que dirá o meu amor. Se não podes dar-me o céu Dá-me apenas teu fulgor Se não podes dar-me o mel Dá-me a doçura da dor Pois a vida é despedida De eternos bons momentos Onde a hora preferida Não conhece a lei do tempo. E na corrente que nos une Vou tentar me agarrar Se este tempo corre louco Não deixo ele passar Na promessa do amanhã Faço o meu dia renascer Na incerteza do presente Está a hora do viver. Vou procurar no meu céu Ou na vastidão do mar Um motivo para ser feliz Que me leve a sonhar E na busca do meu dia Vou colhendo o bem-querer Que me sussurra baixinho... Mulher... procura o que?? - Se busca Felicidade Já encontraste, menina
Desconheço o autor
Desconheço o autor
Nenhum comentário:
Postar um comentário