segunda-feira, 30 de junho de 2008


Que fazer do sol da tarde Se não posso me aquecer Se os raios da tempestade São destinos de você Em torno de mim recuam Em todas as direções E eu me sinto prisioneira De eternos alçapões. Meu silêncio então penetra Na figura da ilusão Lavro as terras deste céu E ofereço meu quinhão Num sustento de esperança Uso a alma sem pudor Se meu sonho não te alcança Que dirá o meu amor. Se não podes dar-me o céu Dá-me apenas teu fulgor Se não podes dar-me o mel Dá-me a doçura da dor Pois a vida é despedida De eternos bons momentos Onde a hora preferida Não conhece a lei do tempo. E na corrente que nos une Vou tentar me agarrar Se este tempo corre louco Não deixo ele passar Na promessa do amanhã Faço o meu dia renascer Na incerteza do presente Está a hora do viver. Vou procurar no meu céu Ou na vastidão do mar Um motivo para ser feliz Que me leve a sonhar E na busca do meu dia Vou colhendo o bem-querer Que me sussurra baixinho... Mulher... procura o que?? - Se busca Felicidade Já encontraste, menina
Desconheço o autor

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