segunda-feira, 30 de junho de 2008


Amor amigo

A mim tu vieste, coração dilacerado

Mãos ao rosto a encobrir cicatrizes

Desgosto por estar tão despreparado

Para enfrentar o amor e os deslizes

Infelizes caminhos, mentiras, traição

Tu buscavas desabafar tuas dores

E eu estrela solitária da constelação

Tão apagada, iluminei-me de cores

Por muito tempo sequei tuas lágrimas

Ajudei-te a acalmar-se das lástimas

Agora vens dizer que a ela voltarás?

E pergunto quem irá me consolar?

Sou eu quem vai chorar,

estou a te amar Amigo entenda,

olha em meus olhos e verás!

Tânia Mara Camargo

Nenhum comentário: