quarta-feira, 28 de julho de 2010

RIOS E MARES Quando vens beber na fonte do meu rio Balançando-se na rede dos meus braços Minha vontade é prender-te em abraços Acarinhando os pelos tesos em arrepio Quando vens matar a tua sede enorme Com a língua ardida e saliva bem pouca Afogo-te no oceano que é minha boca Engoles o mar mas o desejo não dorme Quando vens...Ah...Quando vens, eu vou! De alma, corpo...Completamente me dou! Pois sou tua ! Tua ! - Água; maré, vazante - Quando não vens, fico aqui a espera tua Com a margem do meu rio quase nua Ansiosa para receber-te, amado amante... (Lena Ferreira)

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