sábado, 26 de julho de 2008


A dor!

Fagulhas cortantes!Os sentidos entorpecem e calam...A dor.Na memória várias cenas se amontoam.A retina perde o foco...Só o esconderijo do tempo me consola.Portanto, lá estou:Inerte, sem vida e dentro de mim.Alma perdida só se reencontra na fé,alimento que faz renascer seres infelizes.Mas, ainda não penso em voltar...A chama da vida quer se extinguir,esqueci até de clamar a meu Deus.A dor já tomou anestesia e no fundo calou,só a companhia da solidão me restou.No silêncio que posso guardar meus segredos,uma doce vontade de dormir...Sem precisar nunca mais amanhecer.

Mônica Galdino,

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