O velho vinho de mim...
Sou o denso amor dos meus anos e a lembrança
do que me foram meus verdes anos de esperança.
Inconseqüentemente vivia envelhecer-me de
tudo e a julgar que este mesmo mundo
sempre seria o mundo jovem que tive.
Sou a sabedoria colhida e a saudade da vida
e, já velho, sou quem sou.Quem em mim não
encontrar o amor retorne e passe outra vez. em frente de minha alma.Lá haverá uma escada,
suba,chegue onde estou.Já cruzei anos de ilusão,de amores e de solidão...e já vivi quase tudo!Sou
o velho vinho guardado dos prantos embriagados e de tudo o que de mim ,provou e tragou e passou...
Paulino Vergetti Neto
Publicado no Recanto das Letras
em 16/03/2008Código do texto: T903066
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