Na solidão, na penumbra do amanhecer.
Vivo sozinha a sofrer, conscientizo-me
que não me queres, nem imaginas como dói.
A ausência do amor é como não existir.É como
não ser!
Percorro no vazio que há em mim, evejo-te na
noite, nas
estrelas, nos planetas,nos mares, no brilho do sol
e no anoitecer.
Vejo também você no ontem, no amanhã...Esta dor me destrói!
Só não consigo vê-lo no momento.A tua ausência destinada, me
mata,me maltrata, me consome o ser,e o não ser também!
Como posso eu viverme matando de sofrer, e você onde estás?
Que não liga para mim! Fala para mim como se vive de saudades?
Ou simplesmente morre-se!a sentir saudade
Mariza Torres.
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