quarta-feira, 12 de março de 2008


Ilusão...

Me distraio e pego-me sonhando teu sorriso,

tua voz em meu ouvido, palavra falada de fala

embargada de uma garganta arranhada à me

vê sozinho escutando o silencio que expressa

mais que palavras tortas. Coração cansado das

escritas que não dizem nada, fita o vazio buscando

o olho que fala mais alto que o grito,e teu olhar farol

agora apagado me deixa ver a verdade antes ofuscada.

Minha alma de te ver é agora vidraça embaçada pelo frio

que emana de teu ser,não te vejo mais como antes, es agora

imagem distorcida, fantasma perdido nastempestades de

lagrimas choradas em tristes noites de chuva acida que corroemos

destroços do castelo de cartas onde fiz morada e caiu sob os ventos

da farsa.Pago o preço do pecado de ter ousado amar, sonhado querer

o que não se pode ter.Esqueci, desaprendi a me viver por ter por muito

tempo te vivido, minha alma agoraem carne viva medita na dor suave da

verdade sussurrada pela brisa soprada pelas frestas da cabana para onde

me mudei de você.

(Alexandre Costa)

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