quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008


Não quero que reflita em meu rosto

Sombras, cinzas impurezas desse ar

Olho o céu não vejo mais o escuro

Quero vê-lo brilhar Como os raios

coloridos desse sol Essa liberdade que

nunca chega De portas trancadas,

preciso sair Eu quero sentar num banco

de um jardim Pensando em poder achar

um mundo assim Com flores astrais ao

redor de mim Quero um vale verde pra

que eu possa respirar Em fim




MULHER

De olhar sonhador

Ela fala de sonhos

Ela crê no amor.

Foi no canto de sereia

Que o mar afogou.

E dança gostoso

Girando as saias

Cigana e sem engana

Nas linhas das mãos.

Ela pede carinho

Procura aconchego

Embora perdida

Implora perdão.

(Dilean de Bragança)


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